Cidades históricas tombadas pela Unesco em Minas receberão a tocha olímpica

A cerca de 100 dias do início dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos Rio 2016, 330 cidades brasileiras se preparam para receber a tocha olímpica durante o revezamento. Entre elas, estão sete lugares centenários tombados pela Unesco como Patrimônio da Humanidade, incluindo dois em Minas: Ouro Preto e Diamantina.

E você, já planejou a próxima viagem?

Com o dólar em alta, muitas companhias aéreas têm feito promoções em passagens nacionais e internacionais. Se você não quer perder a oportunidade de conhecer outro lugar no Brasil mesmo ou no exterior, como New York, fale conosco e programe a viagem de forma mais econômica. Nosso WhatsApp: (31) 99214-7110!

Segundo o Minitério do Turismo, já foram investidos R$ 26,5 milhões em obras concluídas com objetivo de aprimorar a infraestrutura turística dessas cidades, além de mais de R$ 197 milhões em contratos que estão em execução. Como resultado deste trabalho, estudo do Fórum Econômico Mundial mostra que o Brasil subiu da 23ª para a 8ª posição entre os países mais competitivos em recursos culturais. A avaliação inclui desde prédios históricos até manifestações culturais e patrimônios imateriais.

Diamantina (184 anos)

Nascida a partir da extinta Cia. Industrial de Estamparia, fábrica de tecidos fundada no final do século XIX, a vila, de 1876, tem um núcleo urbano composto pela Igreja Nossa Senhora do Sagrado Coração de Jesus (1890), residências de operários, galpões, depósitos, escola, alojamento e teatro. O entorno de área de 17 mil hectares foi transformado em Parque Estadual de Preservação Ambiental. Diamantina (MG). Foto: Markito

Nascida a partir da extinta Cia. Industrial de Estamparia, fábrica de tecidos fundada no final do século XIX, a vila, de 1876, tem um núcleo urbano composto pela Igreja Nossa Senhora do Sagrado Coração de Jesus (1890), residências de operários, galpões, depósitos, escola, alojamento e teatro. O entorno de área de 17 mil hectares foi transformado em Parque Estadual de Preservação Ambiental. Diamantina (MG). Foto: Markito

 

Conhecer Diamantina é como embarcar em uma máquina do tempo. Repleto de casarões preservados, seu belo centro histórico parece não ter saído do século XVIII, auge da exploração de ouro e diamante no estado. Melhor é poder visitar tudo a pé, em uma caminhada agradável para ver igrejas como a de Nossa Senhora do Carmo, com altares folheados a ouro e a de Nossa Senhora do Rosário, feita por escravos. Para conhecer por dentro as construções antigas, visite o Museu do Diamante, com acervo de móveis, objetos e imagens sacras e a Casa de Chica da Silva, com painéis com a história da ilustre moradora. A cidade conta com investimento de R$ 97,5 mil do Ministério do Turismo em obras concluídas e de mais R$ 550 mil de obras em execução. A tocha passará pela cidade em 10 de maio.

Ouro Preto (304 anos)

O maior conjunto barroco do mundo, uma cidade setecentista em pleno século XXI, que no auge do ciclo do ouro, foi construída por artistas e escravos, que dos modelos europeus criaram um estilo nacional. Com o declínio do garimpo, no final do século XVIII, a cidade viu sua intensa movimentação social reduzida à administração burocrática do estado. Se para a economia do município foram perdas enormes, seu patrimônio histórico agradece a distância da modernização a que a cidade ficou relegada. Ouro Preto (MG). Foto: Markito

Ladeira acima, ladeira abaixo, os casarões coloniais de Ouro Preto convivem com a agitação dos estudantes da Universidade Federal de Ouro Preto e com o público que chega à cidade para grandes eventos como o Carnaval, a Mostra de Cinema (junho) e o Festival de Inverno (julho). A Casa dos Contos, antigo endereço de pesagem e fundição do ouro, está entre os cartões postais da cidade. Parte desta riqueza foi usada para ornamentar igrejas como a Matriz Nossa Senhora do Pilar, de 1733. Projetada por Aleijadinho, a Igreja de São Francisco de Assis, de 1810, também é uma obra prima da arquitetura mineira. A cidade conta com investimento de R$ 4 milhões do Ministério do Turismo em obras concluídas e de R$ 4,7 milhões de obras em execução. A tocha passará pela cidade em 13 de maio.

Não é à toa que os turistas costumam escolher o Elevador Lacerda como cenário de suas fotos. Ali do alto, tem-se uma das mais lindas vistas da Baía de Todos os Santos; abaixo, do Mercado Modelo; às suas costas, está o Pelourinho, coração do centro histórico. A Igreja e Convento de São Francisco estão entre os pontos altos desse passeio. Ainda nos ícones, vale visitar o Farol da Barra, para o melhor fim de tarde; a Igreja do Nosso Senhor do Bonfim; e o Largo de Santana, no Rio Vermelho, para um tradicional acarajé. A cidade conta com investimento de R$ 2,3 milhões do Ministério do Turismo em obras concluídas e de mais R$ 111 milhões de obras em execução. A tocha passará pela cidade em 24 de maio.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *