Serviço de bordo: viajar com uma companhia aérea boa faz toda a diferença

Por Emanoela Ribeiro*

Bem, confesso que nunca me importei em saber como era o serviço de bordo das companhias aéreas. O que eu queria era o que a grande maioria da população busca: preços em conta.

A única cia aérea que não voei ainda para os EUA foi a Copa Airlines, o restante já experimentei todas. E, pra ser sincera, a minha fidelidade sempre foi com o meu bolso.

Okay! Isso Não é novidade para ninguém. Acontece que quando a gente está cansado, não tem mais 18 anos e nem toda aquela grana para gastar na classe executiva, o serviço de bordo importa – e importa muito.

Pois bem, fui comprar uma passagem para minha viagem a trabalho aos EUA e a opção com melhor preço na tela era com a Tam. Na hora ascendeu a luzinha do “nossa vou de Tam, que Rycaaaa, e o serviço de bordo deles é bom”.

Eu já havia viajado internacionalmente com a Tam e fiquei bem satisfeita, mas essa última viagem superou todas as outras em termos de serviços prestados dentro da aeronave. Eis alguns motivos:

1- os comissários em peso já te recepcionam com aquele sorriso brasileiro de verdade. Não tem “fake” e se tiver, estão de parabéns!

2- o formulário de imigração (aquele azulzinho) é entregue imediatamente ou seja, você pode preencher com calma e enquanto está “sóbrio” e acordado. Em outras cias que eu voei, era entregue somente após o café da manhã e tínhamos pouco tempo para preencher. Isso para quem está acostumado não dá diferença mas para os marinheiros de primeira viagem é trivial.

3- são brasileiros e, lógico é só português então quem está viajando pela primeira vez, não fala inglês (isso é outro assunto) e simplesmente “freak out” na hora que escuta o “chicken or beaf” não tendo a menor ideia do que está acontecendo, é a glória!

4- os atendentes ao te servirem conversam com você e mantém diálogos espontâneos. Não é como os das cias aéreas da ‘merica que parece que decoraram e não saem daquela faixa.

5- refeições: eu poderia falar de todos os detalhes mas é muita coisa para escrever. O principal: a única coisa de plástico é a tampa que cobre os recipientes porque o restante te faz sentir em um hotel, sendo servido como deve ser: talheres de metal embalados em um guardanapo grande e de material resistente e com aquele detalhe do prendendor de guardanapo. Uma taça pequena ( de vidro) para o vinho que viria mais tarde pra quem quisesse.

6- TV com várias opções de filmes, séries, musicas e o melhor, individual, de graça e touchscreen. Para quem não consegue dormir é ótimo.

7- A cereja do bolo: no lavatório além de sabonete líquido para as mãos, tem um hidratante super cheiroso 😉.

A Tam, uma empresa brasileira (não tão brasileira mais porque se uniu à chilena Lan, virando LaTam), oferecendo um serviço assim ÓTIMO e apresentando diferencial sobre as cias aéreas americanas? Sim, e muito.

No retorno, para meu pesadelo, vim com outra companhia Norte-Americana de baixo custo, porque era um codeshare. Não precisa nem comentar…
*Emanoela Ribeiro é diretora Executiva da Globe Trotter e uma apaixonada por viagens.